quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Vírus

Às vezes o vírus do HIV/AIDS é lindo.

PREVINA-SE
O vírus é uma porção de material genético flutuante contido dentro de uma camada de proteína protetora chamada Capsid.
Não é uma célula. Não tem vida. Não passa de uma “instrução” subcelular para que se duplique. Portanto é isso que ele faz – se duplica.
Há basicamente quatro tipos de consequências genéticas que os vírus usam para se multiplicar: o RNA de fibra única, o DNA de fibra dupla e um vírus de RNA particular chamado de retrovírus.

Depois de entrar no corpo, o vírus encontra uma célula hospedeira. Pode então fazer várias coisas: ou penetrar a membrana da célula hospedeira como o “ferrão” incorporado em sua Capsid, ou usar sua enzima para romper a membrana e penetrar na célula. Uma vez dentro, o vírus empregará a maquinaria da célula hospedeira para se reproduzir. Se tudo isso não matar a célula, a saída das várias novas partículas viróticas o fará. Às vezes o vírus entra em estado de latência quando se aloja na célula. É o caso do vírus do herpes e do retrovírus HIV, que necessitam de um fator coadjuvante, geralmente o estresse para desencadear a infecção.

Após a infecção o organismo passa pelo que é chamado de “reação imunológica primária”. Durante esses estágio, as células B e T se reúnem no local da infecção. As células B produzem anticorpos contra o vírus, enquanto as células T, que têm anticorpos incorporados a suas membranas celulares, “leem” o invasor, também chamado de antígeno, e o tornam inofensivo. Tais células especializadas são capazes de fazer esse trabalho espetacular graças ao uso dos anticorpos.

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