quinta-feira, 27 de agosto de 2009

EM BREVE

Olá amigos blogueiros, cá estou para um breve anúncio.
Como puderam perceber, meu blog-diário está meio desatualizado, mas é que foram tantas coisas que eu acabei não tendo muito tempo para ele e o pouco de tempo que me restava, eu preferi distrair a minha cabeça ao invés de ficar aqui martelando certas coisas que me afligem.
Prometo que no máximo amanhã eu o atualizo 100%.
Mas só para adiantar: O exame de HIV do meu esposo, deu ( - ).
Quando eu soube deste resultado, tive a mesma sensação, a mesma dor no peito que senti no dia em que o médico me informou ser soropositivo.
Eu sei que isso é egoísta e mesquinho, mas é a realidade.
Estou feliz por ele, mas triste por mim.
Mais do que nunca eu vejo que o nosso casamento está com prazo de validade VENCIDO.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

HIV/Sida: Descoberto novo gel capaz de bloquear vírus e prevenir infecção


Lisboa, 10 Ago (Lusa) - Investigadores norte-americanos desenvolveram um novo tipo de "preservativo molecular" capaz de proteger as mulheres contra o vírus da sida em África e noutras regiões pobres do mundo, segundo um estudo hoje divulgado.
Trata-se de um gel vaginal que se torna semi-sólido em contacto com o sémen, funcionando como uma armadilha que absorve os vírus numa malha microscópica e os impede de infectar as células vaginais.
"O primeiro passo no complicado processo da infecção da mulher pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) é a passagem do vírus do sémen para o tecido vaginal. Queremos parar esse primeiro passo", afirmou Patrick Kiser, professor de bio-engenharia na faculdade de Engenharia da Universidade de Utah.

Especialistas de 65 países pedem maior acesso a remédios contra aids na Ásia



Jacarta, 10 ago (EFE).- Especialistas de 65 países pediram hoje na Indonésia que se amplie o acesso aos fármacos contra a Aids na região da Ásia-Pacífico, onde a prevalência da doença é ainda baixa, mas três de cada quatro afetados não recebem tratamento. O objetivo do nono Congresso Internacional sobre a Aids na Ásia e o Pacífico é ampliar a taxa de pacientes que recebem os retrovirais e estender para o "acesso universal", assegurou o presidente da iniciativa, Zubairi Djoerban."Não estamos falando de alcançar 100%, que seria o ideal.





Mas se a América Latina pode tratar 62% de seus doentes, nós deveríamos tentar chegar a esse número", explicou.A reunião de especialistas, realizada até a próxima quinta-feira, também pretende mobilizar os Governos para que combatam a discriminação de pessoas por sua orientação sexual e avancem na frente da informação.Para Djoerban, o principal problema da região com relação ao HIV é a combinação de sexo sem proteção e drogas injetáveis.Dos cinco milhões de asiáticos que sofrem de Aids segundo a ONU, ao redor de 1,7 milhão precisam de tratamento com retrovirais, mas somente uns 425 mil doentes o recebem.Os países com mais afetados da Ásia e o Pacífico são Tailândia, Camboja, Filipinas e Indonésia, segundo a ONU; mas os novos casos estão disparando em nações muito povoadas como China e Bangladesh.


Fonte: Último Segundo / EFE

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Carta para AIDS

Vi esta carta no livro, A VIDA EM PERIGO - UM MANUAL DE AUTO-AJUDA CONTRA AS DOENÇAS TERMINAIS E UMA ABORDAGEM POSITIVA DA AIDS, Louise L. Hay.

Leia a carta na íntegra, logo abaixo.


"22 de julho de 1987

Cara AIDS,

Durante muito tempo fiquei zangado com você por ter entrado em minha vida. Sentia que tinha violado o meu ser. A emoção mais forte em nosso relacionamento até agora foi a raiva.
Mas agora decidi encará-la sob outra perspectiva. Não sinto mais ódio ou rancor contra você. Percebo que se tornou uma força positiva em minha vida. É uma mensageira que me trouxe uma nova compreensão da minha vida e de mim mesmo. Por isso eu lhe agradeço, perdoo e liberto.
Nunca antes alguém tinha me dado uma oportunidade tão fantástica. Você não sabe o quanto me proporcionou. Deu-me o empurrão que eu precisava para avaliar minha vida, ver os problemas e encontrar as soluções. Agora percebo todas as escolhas que posso fazer na vida.
Graças a você, aprendi a me amar, e como consequência amo e sou amado pelos outros. Estou em contato com partes do meu ser que nunca soube que existiam. Cresci a nível espiritual e intelectual desde sua chegada. Tornei-me uma pessoa amorosa, honesta e atenciosa. Portanto, agradeço mais uma vez por promover essa compreensão da minha vida. Como não perdoá-la, se tantas coisas positivas resultaram da sua visita?
Mas você também me levou a compreender que não tem poder sobre mim. Sou o único poder em meu mundo. Portanto, já que a perdoei, deixo que se vá de minha vida.
Aceito e amo a mim mesmo assim como sou. Tenho o dom de curar, e aceito a saúde perfeita e a energia cmo o natural para mim. Mais uma vez lhe agradeço, perdoo e deixo que se vá de minha vida.

Com amor,
Paul"

Nova Variante do HIV

Cientistas identificam nova variante do HIV que é transmitida pelos gorilasPesquisadores da Universidade de Rouen, na França, identificaram uma nova variante do vírus HIV, causador da Aids, aparentemente transmitida aos humanos por gorilas.A nova variante foi identificada em uma mulher de 62 anos de Camarões, no oeste da África. A paciente é portadora do vírus mas, apesar de nunca ter sido tratada, não demonstra sinais de ter desenvolvido Aids, afirmam os pesquisadores.
Segundo os cientistas, todas as outras três variantes do HIV conhecidas são originárias de chimpanzés, mas a nova parece ter sido transmitida aos seres humanos por gorilas.A paciente, no entanto, que mudou-se para Paris, afirma não ter tido contato com macacos de qualquer tipo e nunca ter comido carne de animais selvagens.Segundo os autores do estudo, que foi publicado na revista Nature Medicine, a paciente pode ter sido infectada por outra pessoa que carregava a variante ligada aos gorilas.
Transmissão O coordenador da equipe de cientistas, Jean-Christophe Plantier, disse que apesar de a razão mais provável para o surgimento da nova variante seja a transmissão de gorilas para humanos, não está descartada a possibilidade de que tenha surgido inicialmente em chimpanzés e posteriormente sido transmitida aos gorilas.Segundo Plantier, a descoberta ressalta "a contínua necessidade de se observar atentamente a emergência de novas variantes do HIV, especialmente no centro e no oeste da África".
Acredita-se que foi nessa região que o HIV foi transmitido pela primeira vez de chimpanzés para humanos, talvez há mais de um século.De acordo com os cientistas, até agora a paciente de Camarões é o único caso conhecido da nova variante, mas é provavel que se espalhe e novos casos sejam identificados.Os pesquisadores afirmaram que o vírus se multiplica rapidamente no corpo humano, o que pode indicar que já está adaptado.
Fonte: UOL NOTÍCIAS

1 Semana e 1 dia


Hoje eu acordei um pouco melhor, mas ainda é cedo para dizer como passarei o meu dia. Ontem eu tive uma crise assistindo o filme, Sete Vidas. O filme já nos faz chorar independentemente de qualquer coisa, e mesmo após o seu fim eu entrei em crise de choro. O chato é que o Amado estava em casa, e ele ficou mal me vendo naquele estado. Preciso me controlar um pouco mais na frente dele.
Infelizmente eu ficarei neste clima até o dia 04 de setembro, quando sai o meu primeiro resultado de CD4, CD8, CARGA VIRAL, SOROLOGIAS E ROTINA. A partir daí é que tudo irá mudar, bem verdade que será neste dia em que a ficha irá cair de fato. Não vejo a hora desta chegar e ao mesmo tempo, tudo o que eu mais quero é congelar o tempo.

Exames da Fiocruz no Paraná diminuirão a janela imunológica do HIV

A unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Paraná e a Planta de Insumos para Diagnóstico em Saúde inauguradas no dia 5 de agosto devem ajudar a melhorar a qualidade do sangue usado nas transfusões feitas no país. Foram investidos R$ 15 milhões em obras e equipamentos. A inauguração teve a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, do governador Roberto Requião e do secretário da Saúde Gilberto Martin.

As novas unidades, localizadas no Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), na CIC, serão responsáveis pela produção de reagentes necessários para exames mais modernos de Aids e hepatite C. Os exames são capazes de detectar os vírus em uma janela imunológica menor. Isso quer dizer que será possível detectar a contaminação mais cedo.

De acordo com a Fiocruz, os exames que serão feitos no Paraná diminuem a janela imunológica do HIV (vírus da Aids) para oito dias e do HCV (hepatite C) para 14 dias.

Atualmente, os exames utilizados no Brasil trabalham com uma janela imunológica de 21 dias para o HIV e 72 dias para o HCV. "Não chegamos à perfeição, mas vamos conseguir melhorar a qualidade do sangue brasileiro", afirma o diretor científico de desenvolvimento tecnológico da Planta de Produção de Insumos, Marco Aurélio Krieger.

A produção de insumos, por meio de uma tecnologia nacional, para o exame do vírus da gripe A (H1N1) também está nos planos das novas unidades. Os pesquisadores estão avaliando a sensibilidade e a especificidade dos reativos. Se os resultados forem satisfatórios, os kits de diagnóstico fornecidos pela Organização Mundial de Saúde poderão ser substituídos por similares nacionais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estudo genético promete levar a novas armas contra Aids e gripe.

RIO - Pela primeira vez, cientistas decifraram a estrutura completa do genoma do vírus HIV. O estudo de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, permitirá entender melhor as estratégias que o microorganismo usa ao infectar os seres humanos e ainda ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos contra infecções virais, inclusive as gripes letais e os resfriados comuns, como mostra reportagem do GLOBO.
Segundo os autores, o estudo abre muitas oportunidades para a pesquisa de novas drogas contra vírus.

- Há uma lista enorme de coisas que podemos tentar - afirmou o cientista Kevin Weeks, da Universidade da Carolina do Norte e principal autor do trabalho, publicado esta semana na "Nature".

A técnica se mostrou eficiente para decifrar o genoma de vírus de RNA, como o HIV. Tal como o vírus da gripe, da poliomielite e outros que causam resfriados, o da Aids usa RNA em vez do DNA (molécula de ácido desoxirribonucleico) para se multiplicar.

Há grande estrutura no genoma do RNA do HIV que antes tinha um papel quase desconhecido na expressão do código genético, disse Weeks. A sua equipe desenvolveu uma técnica chamada SHAPE para fazer imagem não só dos nucleotídeos do RNA, mas das formas e dobras da sua fita. Outros métodos de imagem, tais como a cristalografia por raios X, podem capturar a posição exata de cada átomo, mas apenas uma pequena área de cada vez. A tecnologia SHAPE permite um panorama maior, mas não a nível atômico.

Com essa análise será mais fácil criar novos fármacos, acreditam os autores. Os medicamentos novos são freqüentemente projetados para se encaixar em estruturas específicas num vírus, impedindo que ele possa grudar numa célula ou complicando a sua replicação.

V Conferência da IAS sobre Patogénese do HIV, Tratamento e Prevenção

A monoterapêutica com darunavir/ritonavir obtém bons resultados.

Dois estudos separados demonstraram que o tratamento com darunavir potenciado por ritonavir (Prezista®) em monoterapia pode ser uma opção viável após um doente ter alcançado uma carga viral indetectável, usando a terapêutica convencional para o HIV tripla.O primeiro dos estudos (MONET) envolveu 256 doentes na Europa. Todos tinham carga viral inferior às 50 cópias/ml durante, pelo menos, 6 meses utilizando uma combinação de três medicamentos que incluíam o darunavir/ritonavir.Metade destes doentes foram randomizados para continuarem a tomar a terapêutica tripla, enquanto o tratamento para o outro grupo passou para apenas darunavir/ritonavir.Após um ano, percentagens iguais de doentes (aproximadamente 85%) mantiveram carga viral indetectável.O segundo estudo (MONOI) foi conduzido em França e incluiu 225 doentes. Demonstrou também a não inferioridade da monoterapia com darunavir/ritonavir face ao tratamento padrão de três medicamentos.

O atazanavir é eficaz, potenciado ou nãoUm estudo de dois anos demonstrou que o atazanavir (Reyataz®), independentemente de ser potenciado com ritonavir, é eficaz na supressão da carga viral para níveis indetectáveis, quando usado como parte da Terapêutica Anti-Retroviral de combinação (TARc).Após 84 semanas de acompanhamento, 86% das pessoas que tomavam atazanavir não potenciado apresentavam uma carga viral abaixo das 50 cópias/ml, em comparação com os 81% dos doentes que receberam a fármaco potenciado com ritonavir.Os aumentos na contagem das células CD4 foram comparáveis, contudo os investigadores mostraram que as pessoas a fazer o tratamento com atazanavir não potenciado tinham menor probabilidade de desenvolver hiperbilirrubinemia, como efeito secundário, em relação aos que tomavam atazanavir/ritonavir (4% vs 10% respectivamente). Mostraram ainda que os níveis de colesterol desceram no grupo que tomou o fármaco não potenciado, mas aumentaram no grupo que tomou o booster ritonavir.

O acesso ao tratamento para o HIV reduz os casos de Tuberculose (TB)O aumento no acesso ao tratamento para o HIV teve como resultado uma descida de 60% de novos casos de tuberculose diagnosticados num distrito sul-africano.Entre 2005 e 2008, o estudo monitorizou o número de doentes que recebia a TARc e o número de diagnósticos de TB.Em 2008, 90% das pessoas elegíveis para receber a TARc (de acordo com as orientações do tratamento sul-africanas) estavam a recebê-la.A prevalência da TB desceu de 9% para 4% à medida que o acesso à TARc aumentou.

O aciclovir reduz o risco de progressão da doença na infecção pelo HIV e de morteUm estudo demonstrou que o tratamento diário com duas doses de aciclovir, um medicamento anti-herpes, reduz significativamente as taxas de progressão de doença pelo HIV e de morte.O estudo envolveu 3 408 homens seropositivos para o HIV. Estes, foram randomizados aleatoriamente para tomarem duas doses diárias de aciclovir (400 mg) ou placebo.Os doentes do braço que tomavam o anti-viral tinham uma probabilidade inferior em 19% de iniciar a TARc, uma conclusão eventualmente importante. Apresentavam também uma significativamente menor descida das células CD4, para contagens inferiores às 200 cópias/mm³.Embora o tratamento com o fármaco reduza o risco de transmissão do HIV a um parceiro seronegativo em 17%, esta conclusão não foi estatisticamente significativa.

Um tratamento bem sucedido para a hepatite C melhora os danos hepáticos nos doentes co-infectadosDe acordo com uma nova investigação, as pessoas co-infectadas com HIV e hepatite C, que tiveram uma reposta positiva ao tratamento da hepatite C com interferão peguilado e ribavirina, melhoram o índice de fibrose hepática e, em alguns casos, de cirrose.O estudo envolveu 294 doentes. Todos fizeram uma biopsia ao fígado e foram avaliados 44 meses após terem concluído a terapêutica para a hepatite C utilizando o FibroScan.Foi observada uma melhoria no índice de fibrose em 36% das pessoas que tiveram uma resposta sustentada ao tratamento. Houve, inclusive, casos na melhoria de cirrose.Uma análise estatística demonstrou que o tratamento bem sucedido para a hepatite C foi o único factor significativamente associado a uma melhoria da fibrose.

Compreendendo O Vírus


"HIV" é a sigla para o vírus da imunodeficiência humana. É um soa três retrovírus que infectam os seres humanos. Devido a seu singular processo de duplicação, representa um desafio interessante para nós.

O HIV POSITIVO

A descoberta de que o "teste deu positivo" não significa o fim do mundo. É simplesmente uma mensagem amorosa do nosso corpo se comunicando, dizendo que saímos dos eixos e que precisamos fazer algumas mudanças positivas em nosso modo de vida. o "teste positivo" é um sistema que alerta para uma causa subjacente, uma tentativa de comunicação de nossa consciência. Nossa tarefa é encontrar e eliminar a causa subjacente. Se ouvirmos o alerta, nosso estado pode não ter que progredir até a AIDS. A cura começa quando recusamos a crença em que não há nada que possamos fazer contra esse mal.

O sesultado do HIV-positivo significa que você entrou em contato com o vírus. Pode parar por aí ou pode significar muito mais. É um sinal de alerta de seu EU SUPERIOR para que faça mudanças JÁ! Essas mudanças podem se dar em vários níveis - mental, físico e espiritual. Saber que o teste deu positivo significa fazer tudo que possa para fortalecer seus sistema imunológico - mental, física e espiritualmente. Um sistema imunológico forte jamais permitirá que o vírus tome conta.
Se seu sistema imunológico estiver só um pouco debilitado, seu corpo deve estar lhe dizendo que pode restabelecê-lo rapidamente se estiver disposto a fazer as mudanças necessárias. Recusa-se terminantemente a aceitar a "sentença de morte".

Ninguém nos coloca em perigo. Somo nós, somente nós, que nos expomos a riscos. É tão mais fácil mudar quando estamos realativamentes saudáveis do que quando enfrentamos o medo e uma enfermidade grave.
Nosso sistema imunológico é muito complexo e forte. É capaz, graças às regiões variáveis dos anticorpos, a criar até 18 bilhões de códigos diferentes para atacar os invasores. Portanto é bastante compreensível que, depois de entrar em contato com o HIV, identifique rapidamente o invasor e fabrique um anti corpo apropriado para este. Somente quando o organismo está enfraquecido é que o vírus pode dominá-lo.


AIDS
Quando se trata de AIDS, simplesmente não pode seguir em frente até que se disponha a fazer mudanças. A vida não continua a mesma depois que a AIDS é diagnosticada. Se decidir assumir o controle da situação e fazer mudanças positivas, sua vida pode se tornar melhor do que era antes do diagnóstico. Mas se quiser fazer o papel de vítima indefesa, provavelmente cunprirá as previsões sombrias da imprensa.






"Hoje é outro dia precioso sobre a Terra. Vamos vivê-lo com alegria. Estamos no meio de uma experiência nova e extraordinária. Não há precedentes para ela. habitamos uma terra inexplorada, navegamos por águas desconhecidas, no entanto devemos saber que contamos com a orientação e proteção divinas. Não estamos sozinhos. Agora escolhemos ir além de nossos antigos preconceitos e medos. Sabemos que a alma não discrimina sexualidade ou cor."


Coquetel

Achei esta informação na comunidade, Atitude Contra a AIDS e resolvi postar aqui.
A informação é de Daniela, um dos membros da comunidade.

Em debate sobre o Coquetel, Daniela lista sendo eles:

7 nacionais: Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC), Indinavir, Estavudina, Nevirapina, Saquinavir e Efavirenz
11 importados: Abacavir, Atazanavir, Darunavir, Didanosina, Enfuvirtida, Fosamprenavir, Lopinavir/Ritonavir, Ritonavir, Tenofovir, Raltegravir e Amprenavir

Demétrio ainda acrescenta, ZIDOVUDINA (AZT) 300mg + LAMIVUDINA (3TC) 150mg.

Link da página: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=91333808&tid=5365774394765920112&na=4

FIQUE SABENDO






O Vírus

Às vezes o vírus do HIV/AIDS é lindo.

PREVINA-SE
O vírus é uma porção de material genético flutuante contido dentro de uma camada de proteína protetora chamada Capsid.
Não é uma célula. Não tem vida. Não passa de uma “instrução” subcelular para que se duplique. Portanto é isso que ele faz – se duplica.
Há basicamente quatro tipos de consequências genéticas que os vírus usam para se multiplicar: o RNA de fibra única, o DNA de fibra dupla e um vírus de RNA particular chamado de retrovírus.

Depois de entrar no corpo, o vírus encontra uma célula hospedeira. Pode então fazer várias coisas: ou penetrar a membrana da célula hospedeira como o “ferrão” incorporado em sua Capsid, ou usar sua enzima para romper a membrana e penetrar na célula. Uma vez dentro, o vírus empregará a maquinaria da célula hospedeira para se reproduzir. Se tudo isso não matar a célula, a saída das várias novas partículas viróticas o fará. Às vezes o vírus entra em estado de latência quando se aloja na célula. É o caso do vírus do herpes e do retrovírus HIV, que necessitam de um fator coadjuvante, geralmente o estresse para desencadear a infecção.

Após a infecção o organismo passa pelo que é chamado de “reação imunológica primária”. Durante esses estágio, as células B e T se reúnem no local da infecção. As células B produzem anticorpos contra o vírus, enquanto as células T, que têm anticorpos incorporados a suas membranas celulares, “leem” o invasor, também chamado de antígeno, e o tornam inofensivo. Tais células especializadas são capazes de fazer esse trabalho espetacular graças ao uso dos anticorpos.

O Que é AIDS?


O vírus não atinge a todos que estão expostos a ela.

Isso também passará.
Cresceremos e seremos beneficiados!


A AIDS não se trata de um castigo de Deus. Como eu já havia dito, são resultados de condições de vida que não são saudáveis para nós enquanto indivíduos ou sociedades.
Nos relatos que venho lendo, tanto em comunidade do Orkut quanto no Twitter, muita gente afirma que a AIDS é o castigo divino para os gays. Isso só mostra uma visão retrógrada e limitada do problema. Não vivemos mais na década de 80 e 90, onde as pessoas morriam a cada semana. Além disso, que explicação essas pessoas dariam para os casos de AIDS em bebês? Suponhamos que este pressuposto seja real e pensamos de acordo com a coerência dele, chegaremos então a conclusão de que os escolhidos por Deus são as lésbicas, e não creio que possamos e nem que devêssemos caracterizá-las assim; (são poucos os registros de mulheres homossexuais portadoras do HVI).
Como bem sabemos, há homens homossexuais com HIV/AIDS, assim como há homens heterossexuais portando o vírus. Há mulheres, crianças e bebês com o vírus. Isso prova então que não se trata de uma doença exclusivamente relacionada aos gays, e confesso que me dá uma certa revolta ao ler coisas do tipo.
Classificar um grupo como sendo melhor ou pior que este ou aquele, é agir dentro dos limites do medo e adotar uma visão muito restrita da vida. Nós seres humanos não somos únicos. Não há dois flocos de neves iguais, assim como não há duas impressões digitais iguais e nem os próprios gêmeos são iguais. Não seres humanos idênticos.
Dentre deste grupo, as variedades são infinitas, e é assim que deve ser. Cada rosto que encontrar no planeta devemos ter a consciência de que se trata de uma outra perfeita e maravilhosa expressão de Deus. Basta aprender a olhar as pessoas desta maneira.

O HIV/AIDS não é uma doença de homossexuais. Ela foi introduzida por intermédio da comunidade gay, só! Através de pesquisas, acredita-se que a AIDS originou-se numa tribo da África onde, segundo alguns cientistas, teria sido transmitida por uma espécie de macaco. O HIV/AIDS contaminou muita gente nessa comunidade africana. Em dado momento, um grupo de trabalhadores haitianos foi enviado à África para trabalharem em um empreendimento. Com isso, trouxerem o vírus consigo ao retornarem ao Haiti. Uma parcela da comunidade gay dos Estados Unidos (Nova Yorque e Flórida) costuma visitar o Haiti no período de férias. Esses homossexuais então teriam contraído o vírus no Haiti, e trazido consigo ao seu país. Se alastrando para o mundo ocidental a partir de então. Portanto, o vírus entrou pela comunidade gay, mas isso não a faz ser uma doença gay.
É mais do que evidente que o avião auxiliou muito para o propagação do vírus de forma rápida. O homem que pesquisadores estudaram como sendo chamado de “Paciente de HIV/AIDS n° Zero”, Gaetan Dugas, era comissário de voos internacionais.
Mas muitas lendas percorrem a origem do vírus, uma delas seria que supostamente a CIA, quando esteve envolvida com a guerra bacteriológica, infectou acidentalmente lotes de globulina gama.

Mas ao meu ver isso tudo é irrelevante.
Não importa como o vírus surgiu, quem as trouxe até nós. O que importa de verdade é sabermos por que está aqui, e como que nós, criaturas divinas, devemos lidar com ela e aprender com os desafios especiais que nos coloca. É hora de termos a chance de conhecer o lado positivo do HIV/AIDS.
Este vírus não é mais uma sentença de morte automática. Nem sempre é uma doença fatal. Não é o fim do mundo. Tem sido para alguns, mas não precisa ser para todos e muito menos para mim.

A AIDS, ainda que possa ser transmitida sexualmente, não é uma doença sexual. Trata-se de um vírus do sangue, que precisa entrar no fluxo sanguíneo para sobreviver.



Hoje completa uma semana que descobri ser Soropositivo. Dizer que está tudo bem e que já superei a notícia seria hipocrisia. Há uma semana eu tenho meus momentos de pranto, e isso é bom, pois são nestes meus momentos de choros intensos em que eu coloco tudo para fora e tiro um pouco o peso enorme que recai sobre minhas costas.
Assim que eu soube do meu diagnóstico, a primeira coisa que veio em minha mente foi todo aquele pessimismo apocalíptico que a mídia nos passa. Aos poucos eu estou vendo que as coisas não são assim, ainda sob lente de grau, mas estou conseguindo enxergar que nada muda, a não ser a nova condição de vida. Minha vida continuará seguindo como sempre foi, a única coisa que muda é a atenção redobrada em relação à minha saúde, coisa da qual eu não fazia antes.

Após o resultado noto que praticamos muitas atividades de liberação de ressentimento e exercício de perdão, mas, acima de tudo, dedicamos a aprender a amar nós mesmos.
O que mais me deixa receoso é o medo. – Medo do desconhecido, medo da dor, medo da morte (...), mesmo sabendo que o diagnóstico de HIV Positivo deixou de ser sentença de morte há muito tempo. Porém, ainda assim o medo surge e se instala.
Minha luta é a de não passar a imagem de ser uma pobre vítima indefesa. Tento a todo custo buscar e discutir os aspectos positivos de ser portador do vírus HIV.

Ainda não encontramos “a resposta”. Não se pode dizer a nós portadores agirmos assim ou assado, fazer isso ou aquilo que iremos nos curar. Mas sabemos que muitas coisas para nos ajudar podem ser feitas. Há terapias que para alguns funcionam e para outros não, mas há uma coisa, um tratamento único que sem sombras de dúvidas é a SALVAÇÃO da mente e do espírito; FÉ! É isso do que precisamos – FÉ!

Parece uma loucura o que vou dizer agora, mas o HIV/AIDS (ainda não sei de qual sou portador), tem sido uma oportunidade de mudar a minha vida completamente. Pois pela primeira vez eu estou entrando em contato com o amor incondicional, amor este, pela minha vida, pelo o meu corpo, a minha mente, a todos que estão a minha volta. Acredito muito que ao aprender a me amar, de uma certa forma eu estarei encontrando a minha própria cura.
Dr. Bernie Siegel diz em seu vídeo, Hope and Prayer (Esperança e Prece): “Quando uma pessoa se transforma, a nova personalidade não precisa da antiga doença”. – E é justamente assim que venho me sentindo nesta última semana.

A única esperança de encontrarmos uma solução para esse problema chamada AIDS é adotar uma abordagem positiva e amorosa. Há uma importante lição a ser aprendida por todos durante essa crise. Nada em nossa vida é por acaso, nada fica sem resposta, nada é vão, nada é castigo. Tudo o que passamos são reações das ações que cometemos, são as conseqüências das causas.
Minha Mãeroína me educou como se eu fosse a própria Chapeuzinho Vermelho, durante toda a minha vida ela sempre enfatizou termos dois caminhos a seguir, e seja qual for à decisão, as conseqüências viriam. O fato de hoje eu ser Soropositivo, não foi por falta de educação, ensinamentos e informação; se estou nesta, foi porque tomei o caminho errado. Mamãe me ensinou a seguir um único caminho até a casa da Vovó, mas teimoso como sou e com a pretensão a Super Herói, tomei o caminho contrário a mim ensinado e agora eu tenho que arcar com as conseqüências, sem praguejar, sem achar culpados, sem envolver terceiros nesta minha nova estrada. Arrependo-me de ter contado para a minha mãe, nossa vida nunca foi fácil, a dela então nem sem comenta. Ela não precisava passar por mais esta e ter que conviver com mais este problema, pois eu estou bem, forte e saudável, ela nem desconfiaria. Fui egoísta ao revelar a ela, não pensei na dor de Mãe, na dor que ela sentiria, não pensei nela; só o que fiz foi pensar em mim, no meu sofrimento e na minha dor. E esta decisão errônea da minha parte tem um preço que eu devo pagar, o preço da CULPA.

Esta culpa de filho é a única sequela que carrego, pois hoje, com uma semana após o diagnóstico, vejo que esta é uma doença da opressão e da desesperança, ou da “consciência de ser vítima”. E isso não pode acontecer, não deve haver opressão, a esperança tem de ser mantida sempre e em hipótese alguma se fazer de vítima.
O HIV/AIDS está me mostrando o quão frio e indiferente eu era.


Em uma semana eu constatei que é importante usarmos os nossos próprios poderes de cura.