terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um Diário Nada Secreto - Capítulo 1

Dizem que um ser humano só é completo quando após ele plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro. As duas primeiras eu já realizei, e hoje, no meu blog começo a terceira tarefa. Histórias de ficção são o que não falta em minha mente, na verdade eu tenho quatro livros inacabados em meu computador, porém, hoje me veio a idéia - minha vida sempre fora tão conturbada, tão maluca...Por quê não escrevê-la?


Amigos blogueiros, posto hoje o primeiro capítulo do livro cibernético que entítulo como, Um Diário Nada Secreto.


Boa leitura e sejam bem vindos em minha vida.


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UM DIÁRIO NADA SECRETO
MINHA VIDA ANTES DO HIV



          
PRÓLOGO

           Sempre fui um cara que preferiu viver no mundo da fantasia ao mundo real. Este mundo em que todos nós vivemos, sempre foi cruel demais para que eu me dedicasse a ele. Minha infância em Atibaia interior de São Paulo, vivendo sozinho com minha mãe em uma chácara em meio à piscina e um gigantesco pomar, sempre fora muito solitário. 
            Uma infância marcada pelos super heróis japoneses. Meus ídolos da época eram Os Changeman e Jaspion - como eu desejava ser um deles. Passei a infância preso num mundo altista, um mundo só meu, em que eu podia fazer e ser quem eu quisesse, inclusive o Pegasus o Changeman azul. No natal de 1989, após muita birra, ganhei meu uniforme completo de Pegasus, com direito a espada. Todos os dias eu saia correndo pelo pomar lutando contra as goiabeiras, abacateiros e bananeiras alienígenas. Nunca me esquecerei do dia em que subi no pé de goiaba, e com Pegasus incorporado a mim, saltei do topo da árvore crendo que daria um salto mortal. Resultado deste salto, 12 pontos no queixo. Lembrança que carrego até hoje, com uma pequenina cicatriz.
            Meu pai decidira se mudar para Atibaia, sob a justificativa de querer paz. Mal sabíamos que a paz que ele tanto precisava, era a paz familiar. Para ser mais claro e que todos possam me entender, ele sempre saia para o “trabalho” na quarta e costumava voltar dias e ou semanas depois. Minha mãe e eu ficávamos isolados no meio do nada, numa cidade desconhecida. Não era difícil encontrá-la chorando pela casa, mas criança como eu era e perdido em meio aos monstros e mutações heróicas, não dava bola para aquilo tudo.
            Meu primeiro dia de aula na pré escola foi algo inesquecível. Nunca fomos ricos, mas tínhamos uma vida da qual não se podia queixar. Sempre tive tudo aquilo o que quis e na hora que eu quis. Sempre andei com roupas boas, calçados bacanas e no meu quarto era fácil encontrar os melhores brinquedos da época. Logo de cara fiquei um pouco chocado com a aparência externa da escola, que por sinal era muito diferente da minha antiga escolinha. Parecia mais com uma casa do que uma instituição de ensino. O portão era meio enferrujado, feito de telas seguido por um enorme terreno de terra. A palavra grama pelo visto era desconhecido pelos habitantes daquele lugar. Do lado direito do portão estava o parque, que se resumia em um balanço e um gira gira. O quintal da minha casa era sem dúvida dez vezes maior que o pátio da escola. Ao entrar na sala de aula foi outro choque. Meus coleguinhas de classe eram na verdade em sua grande maioria se não todos, filhos de caseiros, que para o meu espanto maior calçavam chinelos de dedos. Tive vontade de sair correndo dali no mesmo instante. Era óbvio que eu estava diante dos maiores alienígenas que eu já vira na vida. Mas eu não tinha opção, não podia fraquejar. Como um bom Changeman, eu tinha que enfrentá-los.
            Meu primeiro intervalo foi assustador, quando inocentemente retirei lanche, bolacha, danone e chocolate da minha lancheira “Jaspion”. Os alienígenas me olhavam de uma tal forma, que eu passei a me sentir o prato principal. Com medo do que podia acontecer comigo, ofereci meu singelo alimento aquela tribo de aborígines. Naquele dia eu acabara de me tornar um garoto popular. E confesso que ser o centro das atenções na escola, foi mais gostoso do que ser um Changeman. A partir de então, todos os dias eu distribuía balas, chicletes e doces a todas as crianças da minha sala. Minha professora dizia, “que garoto bom”. A popularidade era algo pior do que droga, quanto mais eu a provava, mais eu a queria.
            Os dias foram se passando, os meses correndo e as estações mudando. Já não era assim tão difícil ver minha mãe em lágrimas andando pela enorme casa. Eu não sabia exatamente o motivo de tantas lágrimas, mas sabia que o motivo era o meu pai, ou melhor, o motivo era o doador de esperma, porque pai eu nunca tive, assim como minha mãe nunca teve um esposo. Com o intuito de distrair a cabeça, ela se matriculou e um curso de tricô. Todos os dias após a escola eu a acompanhava no seu curso, e ficava lá sentado no meio de dezenas de mulheres que não falavam de outra coisa a não ser homem. Era comum uma e outra relatar suas experiências sexuais com seus esposos, assim como passou a ser comum mesmo eu tendo sete anos, me ver naquelas histórias. O que me atormentava não era o fato de vivenciar aquilo em minha cabeça, e sim de vivenciar ocupando o lugar daquelas mulheres em meio as minhas fantasias.
            Ao lado desta escola de artesanato morava uma tia que eu ficara sabendo de sua existência somente após termos nos mudado para cidade. Sua casa era bonita, assim como seu esposo e dois filhos. Renata era a mais velha, uma prima que para mim fazia juz a família, ela era linda. Evandro era o caçula, alguns meses mais velho do que eu. Assim que o vi pela primeira vez fiquei hipnotizado com a beleza daquele menino, seus olhos verdes brilhavam no sol e seu cabelo era de um liso perfeito.
            A pedido da minha tia, sempre após a aula minha mãe me levava até sua casa para que eu passasse o tempo brincando com meus novos primos. É aí que a minha história começa.
           



CAPÍTULO 1

           

            A reação de qualquer ser humano que se depara com alguém que lhe representa uma ameaça, é confrontá-lo, e foi assim que meu primo me recebeu em sua casa pela primeira vez. Hoje com os meus vinte e seis anos, sei que o motivo de eu não ter tido afinidades com o Evandro, se deu pelo fato de eu o achar irresistivelmente maravilhoso. E ele, de infernizar cada segundo do tempo que eu passava em sua casa. Minha afinidade com a Renata foi instantânea, mal trocamos os nomes e eu já estava em seu quarto vendo seus discos, filmes em VHS e brinquedos. O primeiro brinquedo que pegamos foi um Lego, afastamos a cama e deixamos um campo aberto para montarmos uma cidade maravilhosa. Em momento algum ela ou eu chamou meu primo para se juntar a nós, ele claro entendeu a rejeição de imediato. Encostado no batente da porta do quarto ele me chamou para brincar de carrinho, e eu recusei, porque estar ali com minha nova prima era muito mais interessante do que ficar ao lado daquele par de olhos verdes que sem entender direito me fazia sentir algo estranho.
            Os dias foram se passando, e todas as tardes Renata e eu nos enfiávamos em seu quarto para brincar, apenas nós dois. No dia de seu aniversário, minha prima ganhou uma porção de bonecas Barbie, e no calor da emoção eu a ajudava a desembrulhar os pacotes. Eram umas mais lindas do que a outra, em vários modelos, cores de cabelo, vestuário e preços. Eu sabia que aquilo era brinquedo de garotas, mas não conseguia mais me conter de tanta vontade de brincar com aquelas bonecas. O último embrulho foi uma surpresa para ambos, pois se tratava de um presente diferente de todos os outros, dentro daquela caixa havia um boneco, sim, um boneco do Ken o namorado da Barbie. Agarrei-me naquela oportunidade e imediatamente a chamei para brincar de bonecas, pois eu não estaria com uma Barbie e sim com o Ken. Meninos podiam brincar com bonecos e não com bonecas. Pelo menos era isso o que eu pensava. Me ver ali entretido com as bonecas e boneco da minha prima, foi o prato cheio para meu primo começar a me chamar de menininha. Minha prima se enfurecia todas às vezes, e com sua estatura de nove anos, batia-lhe sempre em minha defesa.
            Foi num final de semana chuvoso que eu provei do pecado pela primeira vez, dentre tantas outras que viriam. Estávamos na rua em frente a casa deles, jogando queimada com algumas outras crianças, quando o céu resolveu desabar. O que não é de se espantar, e como todos já fizeram isso na infância nós também decidimos ignorar os gritos da minha tia e sair correndo pela rua tomando banho de chuva. A sensação de liberdade e de fazer algo que era errado era o máximo. Sabíamos os três que assim que voltássemos para casa levaríamos uma bela surra, meu tio sempre fora do método “dar umas porradas para ver se aprende”. Tempos depois decidimos que era hora de encarar a realidade e voltar para a casa. Assim que chegamos vimos um tumulto nada casual na garagem dos meus tios. Várias pessoas ali aglomeradas, conversando, rindo, cantando, dançando, bebendo e comendo muita carne de churrasco. Para a nossa sorte todos estavam alegres demais para se lembrarem do cinto e ou chinelo. Minha prima foi a primeira a corre para o chuveiro, enquanto o Evandro e eu ficamos em meio a multidão encharcados, comendo e bebendo. Assim que a Renata saiu do banho, meu primo correu para o banheiro, mas parou de repente quando ouviu a manifestação da minha tia.
            - Junnyor vá pro banho com o Evandro, antes que você fique gripado. – ele olhou para trás e eu bem menor do que ela olhei para cima.
            - Eu não vou tomar banho com ele. – respondeu meu primo completamente indignado.
            - E qual o problema moleque? – perguntou meu tio enquanto abanava o carvão da churrasqueira – o que ele tem você tem, e além do mais vocês são primos. Vai com ele Junnyor que seu pai já ligou e logo estará aqui.
            Saber que meu pai estava chegando foi à notícia mais maravilhosa que eu poderia receber naquele dia, e foi naquele momento que entendera o motivo de tantas gargalhadas da minha mãe. Meu pai voltaria para nós depois de sei lá quantos dias fora de casa. Sem pensar duas vezes eu corri para o banheiro, chegando muito antes do meu primo. Assim que entrei me esforcei para ligar o chuveiro, mas eu não conseguia alcançar. Evandro entrou logo em seguida e após trancar a porta foi tirando sua roupa sem o menor pudor. Não me senti confortável em vê-lo nu e tão pouco de fazer a mesma coisa. Esbarrando com rispidez em meu ombro ele abriu a torneira e entrou no banho, eu ainda envergonhado sentei na bacia da privada e fiquei observando-o. Ele tinha a mesma idade que eu, sete anos, mas era mais alto e mais forte. Suas pernas eram fortes e o bumbum bem redondo. Ele estava de costas para mim e vê-lo naquele ângulo me fez sentir uma coisa que até então eu nunca havia sentido e como consequência senti aquele pequeno vermezinho se levantando entre minhas pernas.
            - Enquanto eu passo o sabão em mim, você entra aqui debaixo – disse meu primo.
            - Tá. – foi a única coisa que eu consegui responder.
            Retirei minha roupa e imediatamente ele se manifestou.
            - Por quê seu pinto está assim? – perguntou apontando para mim.
            - Não sei. – eu não estava mentindo. – Dá licença então pra eu entrar na água.
            - Com o pinto assim você não entra aqui. – afirmou – só se você deixar o meu igual o seu. – disse com um olhar sacana, se é que se dá para imaginar uma criança de sete anos com um olhar sacana.
            - Mas como faço isso? – perguntei ingenuamente.
            - Como que o seu ficou assim?
            - Não sei, acho que foi quando vi você pelado – ao ver a reação dos olhos esbugalhados dele, corri em minha defesa – não conta isso para meu pai.
            - Só se você deixar o meu pinto igual o seu, aí eu não conto. – e olhando para mim completou – seu pinto é estranho, tem esta coisa aí – e apontou para a pele que cobria a cabeça do meu pênis. E foi então que percebi que ele não tinha a mesma pele que eu, a cabeça dele era toda desprotegida. – meu pinto não é estranho.
            Assim que entrei debaixo da água eu me virei para a parede ficando de costas para ele, pois eu estava envergonhado e com medo.
            - Fica virado assim que eu acho que o meu está crescendo também. – quando ouvi isso imediatamente me virei para ele e pude ver que mesmo tendo a mesma idade, o pinto dele era maior e mais grosso do que o meu. Coisa que também me deixou intimidado. – fica do jeito que você estava ou eu conto tudo para o seu pai. – fiz o que ele mandou mas creio que não foi pelo medo de apanhar.
            Alguns segundos depois eu senti uma coisinha se esfregando atrás de mim. Me arrepiei inteiro, eu sabia o que era mas não tinha certeza. A constatação veio quando ele me abraçou por trás e disse que ia fazer comigo igual ele vira meus tios fazendo um dia. Ele sentou na privada do banheiro e com o pinto endurecido pediu para eu sentar em cima. Mesmo sem saber muito como era, eu o obedeci porque uma força maior do que eu me levava a fazer isso. Sentei no meu primo e não sentia nada além de uma coisinha esfregando no buraquinho da minha bunda. Aquela estava sendo a sensação mais gostosa que eu já provara em toda a minha vida. Não sei por quanto tempo ficamos naquela esfregação, mas naquele dia, inconscientemente nós havíamos nos esfregados em todas as posições que um sexo permite. Desde então, minha prima passara em segundo plano e minha amizade com ele se intensificou de uma forma prazerosa.
            O tempo que eu ficava na escola para mim se tornou um martírio, eu ficava contando os segundos para aquela porcaria de aula acabar, para que eu pudesse ir para a casa dos meus tios e me esfregar com o Evandro. Eu mal chegava e ele já me chamava para ir brincar no quarto dele. Entrávamos e ele trancava a porta já com o pinto duro para fora. Numa dessas tardes eu aprendi que por a boca num pinto, também não era nada desagradável.
          

3 comentários:

  1. Nossa, vcs tinham só 7 anos de idade? Seu primo te comia com 7 anos de idade?Sempre tive vontade de transar com um primo meu, nunca rolou, mas com 7 anos eu nem sabia o que era ficar com o pau duro



    PS: Sua orientação é homo ou bi? já que vc diz que têm um filho.

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  2. Com 7 anos, eu tinha raiva de homem.

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  3. Adorei o rala rala, cade esse Evandro amigo? Encontra com ele ainda seu safado?? bjos. Cassi.

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