segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nada Como Um Dia Após o Outro.

          A vida nos reserva surpresas que a própria razão desconhece. Cada dia vivido é uma nova surpresa, uma nova experiência, uma nova história, uma nova sensação e novas razões e emoções.
        
         Já dizia Frejat: "Pode ser que eu a encontre, numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar..."

         Sou uma pessoa intensamente intenso. Vivo cada sentimento do meu coração de uma tal forma que para muitos isso possa ser julgado como louco ou desesperado. Sou louco pela a minha vida e desesperado por vivê-la intensamente. Sou igualzinho ao Roberto Carlos - só funciono se eu estiver apaixonado. As mais belas canções do nosso Rei foram compostas no ápice de suas paixões...Minhas maiores realizações aconteceram no topo de uma grande história de amor.

         E aí vem a questão: Amar ou não Amar? Eis a questão. Por horas o meu personagem Junnyor se difunde com o meu próprio eu. Duas "pessoas" que dividem o mesmo corpo em espaços diferentes, ora cibernético, ora na realidade; mas ambos tem um único sonho: amar e ser amado.
         E como isso é difícil!

        O Junnyor é um garoto realista, pé no chão e que se expõe sem o menor pudor.
        O (meu eu) é um menino sonhador, cheio de vida e esperança, e que por muitas vezes até mesmo ingênuo. Pega-se então duas personalidades paradoxas e coloque em um BLOG...O resultado é isso que vocês estão lendo.

         "Meu eu" conheceu um cara a um certo tempo e no decorrer destes últimos meses, vez ou outra trocavam idéias via Orkut e MSN. O Junnyor achou tal cara interessante, bonito e gostoso. "Meu eu" achou-o um tanto curioso. Um queria encontrá-lo e ter uma boa transa enquanto outro queria viver uma história de amor. Nesta disputa de personalidades, nada acontecia a não ser longos minutos de conversas cibernéticas.
        Junnyor marcava de se encontrar, mas "Meu eu" não ia ao encontro. E assim foi indo até este último fim de semana, quando num lapso de "ligue o foda", "Meu Eu" foi ao encontro deste cara. Junnyor nem acreditava, estava em Sampa...Na night paulistana, onde tudo pode acontecer na cidade de pedra colorida. Entre uma cerveja e outra, Junnyor olhava para todos os lados na expectativa de que a qualquer momento ele chegaria. "Meu Eu", estava escondido atrás de um muro de aço. Com medo, assustado e ao mesmo tempo curioso.
     Pouco mais de meia hora, eis que o cara que até então vivia somente na tela do meu computador, cruza a faixa de pedestres em plena Augusta e vem ao meu encontro.

       Frente a Frente.
       Cara a cara.

      "Meu Eu" se espichou na curiosidade intimidando Junnyor.
       Entre conversas e novas descobertas, aquele cara fazia com que o Junnyor se recolhesse em seu leito dando espaço ao "Meu Eu". Foi num beijo, em plena Rua Frei Caneca a espera de um amigo que Junnyor decidiu dormir e "Meu Eu" despertou feito uma linda Fênix. Assim como Mia em Diário de Uma Princesa, o pé direito se levantou dando vida a um mundo de Encantada, onde há muito aquele Belo Adormecia em um bosque qualquer da desilusão, escondido dos Amores Maus que por muitas vezes lhe pediu o coração.

         Curtindo a vida a doidado em seu melhor estilo, "Meu Eu" e o "cara" se descobriam um ao outro. A noite se dissipou e foi Num dia de domingo, que o "cara", como num toque de mágica se tornou "O Cara", ou como diria em Sex and City, o "Sr Binks" (acho que é isto).

       Várias questões vem a mente, como por exemplo:

  • Ir com calma;
  • Se conhecer muito bem antes de qualquer coisa;
  • Não se entregar de cabeça;
  • Não se apaixonar de imediato;
  • Controlar os instintos.
         Se a principal razão da busca do amor, é a busca da felicidade...Por que se controlar, se aquele momento o está fazendo feliz? Não era esta felicidade que se estava a procura? Não era esta a sensação tão sonhada? Então por que ir com calma?

        E nesta intensidade que move "Meu Eu", vivo num dos momentos mais gostosos que alguém pode viver. O novo. O início. A descoberta. O encantamento. A paixão avassaladora.
       "Meu Eu" pode estar se precipitando, indo com uma calma rápida demais...Mas se era este momento que ele tanto buscou, por que não se entregar de corpo e alma?
        Medo de se machucar? De sofrer de novo? De dar com a cara no muro?
         Ahhhhhhh...Quantas e quantas vezes "Meu Eu" já não quebrou a cara e ainda irá quebrar? Sofrimento faz parte da vida, é com ele que se aprende a viver, é com ele que se cresce. E quantos, e quantos muros a humanidade ainda não tem que enfrentar? "Meu Eu" não é o único, nem o primeiro e muito menos o último.

     Apostar com toda as forças do mundo em uma nova história, é no mínimo divertido  e mágico.
     Como diria Marjorie Estiano, "O que tiver que ser será", e não serei eu quem ditará as regras. A vida está aí para ser vivida, e C'est La Vie!

       Junnyor repousa por um bom e esperado tempo, para deixar que "Meu Eu" viva intensamente esta possível nova e encantadora história de amor, com "O Cara". Uma pessoa linda, simples, humana e cheia de vida.

       Posso dizer por ele, com todas as letras: "Meu Eu" está apaixonado pelo "O Cara"".

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